História Old

Sobre o Hotel
Uma história interminável
O Hotel estende-se sobre a falésia da Praia da Rocha com acesso direto à praia.
Foi construído numa zona de chalés dispersos que surgiram na Praia da Rocha nos finais do século XIX e princípios do século XX.
Depois da sua remodelação recente, pelo Bela Vista passaram os presidentes Mário Soares e Marcelo Rebelo de Sousa que deixaram registados no livro de honra os seus comentários.

O projeto original
"Vila de Nossa Senhora das Dores”
Mandada construir como residência particular de António Júdice de Magalhães Barros, industrial de conservas (1879-1960), foi inaugurada em fevereiro de 1918, tendo como convidado de honra o Presidente da República Sidónio Pais. A “Vila de Nossa Senhora das Dores”, onde cresceram as cinco filhas de Magalhães Barros, foi palco de festas memoráveis, com grandes artistas e políticos.
Em 1934, esta vila foi adaptada a hotel pelo primo do proprietário, Henrique Bívar Vasconcelos. Assim nasceu o Bela Vista, um dos primeiros hoteis do Algarve.

Os hóspedes
Um passado com História
O Bela Vista abriu antes da conclusão das obras de adaptação a hotel para receber famílias da Andaluzia fugidas à guerra civil de Espanha.
Entre hóspedes ilustres contam-se, entre muitos outros, Sidónio Pais, Rei Humberto de Itália, Fulgêncio Baptista, os Condes de Barcelona, o Presidente Brasileiro Juscelino de Oliveira.
Em lugar de destaque está o grande Herói da Finlândia, Carl Gustaf Emil Mannerheim, cuja fotografia e carta de apreço se encontram sobre o piano. Este marechal finlandês passou aqui a sua convalescença num período de saúde frágil.
Época marcante do Hotel Bela Vista foi o período da II Grande Guerra Mundial. Portugal, politicamente neutro, serviu de entreposto ao cruzamento de informação, com o Bela Vista como local privilegiado de encontro de espiões e correios.